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1.
Arq. bras. cardiol ; 117(6 supl.1): 15-15, dez., 2021. tab., graf.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348469

RESUMO

INTRODUÇÃO: A ocorrência de síncope é relacionada a mortalidade em portadores de bloqueio de ramo esquerdo (BRE), mas estes representam um grupo heterogêneo de indivíduos. Dentre os escores de risco para síncope, é consenso que as anormalidades eletrocardiográficas e a presença de cardiopatia subjacente são fatores proeminentes. Porém, não existe aprofundamento direcionado a essa população e pouco há que se agregue ao julgamento clínico nesses casos, até que o estudo eletrofisiológico (EEF) seja feito. OBJETIVOS E MÉTODOS: Este foi um estudo transversal que incluiu pacientes com síncope e BRE submetidos a EEF em um hospital terciário especializado em Cardiologia, com o objetivo de avaliar a associação entre os parâmetros de eletrocardiograma (ECG) ao prolongamento do intervalo HV no EEF. RESULTADOS: 94 pacientes consecutivos foram elegíveis para a análise final. A idade média foi de 63,1 ± 11,9 anos, com predomínio do gênero masculino (68,1%). Quanto as principais comorbidades, a prevalência de tabagismo foi de 39,3%, hipertensão 84%, diabetes mellitus (DM) 29,7%, doença arterial coronária (DAC) 28,7% e fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) reduzida (≤ 40%) 48,9%. Na análise univariada, FEVE ≤ 40% aparentou importância que não foi confirmada após regressão logística. Os valores de QRS médio ≥ 165 milissegundos (ms) (odds ratio [OR] 7,7 ­ valor de p [p] < 0,001) e de intervalo PR ≥ 220 ms (OR 7,10 ­ p < 0,005) foram preditores independentes para intervalo HV ≥ 70 ms. No subgrupo de pacientes com este desfecho, o QRS médio foi de 170,88 ± 26,81 ms, significativamente maior do que no grupo controle. Outros dados analisados não foram sistematicamente associados ao desfecho. CONCLUSÃO: Em pacientes com síncope e BRE, a duração do QRS e a do intervalo PR foram preditores independentes de intervalo HV aumentado no EEF. Pesquisas em maior escala são necessárias para confirmação subsequente.


Assuntos
Bloqueio de Ramo , Eletrocardiografia , Síncope
2.
Arq. bras. cardiol ; 117(6 supl.1): 17-17, dez., 2021. ilus.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348474

RESUMO

INTRODUÇÃO: As taquicardias ventriculares idiopáticas podem ter origem nos ventrículos esquerdo (VE) ou direito (VD). No VE, usualmente envolvem os fascículos esquerdos do sistema His-Purkinje ou a via de saída. No VD, por sua vez, a maior parte dessas arritmias se origina na via de saída. Já o ritmo idioventricular acelerado (RIVA) com origem no VD usualmente envolve as fibras de Mahaim sendo o automatismo seu principal mecanismo. Descrevemos um caso raro de RIVA originada no ramo direito. DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente de 15 anos, masculino, em seguimento clínico ambulatorial por ectopias ventriculares, foi admitido na unidade de emergência com queixas de dor torácica, palpitações e pré-síncope, a despeito do uso regular de propranolol 200mg/dia. Eletrocardiograma mostrava ritmo idioventricular acelerado com bloqueio de saída 3:2 e morfologia de bloqueio de ramo esquerdo (figura 1A). Ecocardiograma não evidenciou alterações estruturais. Realizado teste ergométrico que demonstrou ectopias ventriculares isoladas e pareadas, além de 2 episódios de RIVA, com redução da densidade das arritmias no pico do esforço. Holter de 24h mostrou 12% de ectopias ventriculares e 976 episódios de RIVA (com frequências variando de 63 a 97bpm) com duração de até 9 batimentos. Realizado estudo eletrofisiológico (figura 1B) e mapeamento de ativação da arritmia por técnica convencional com demonstração de precocidade do eletrograma ventricular em relação à ectopia de até 20ms em ramo direito (1C) onde aplicou-se radiofrequência (50W, 60ºC ­ figura 2A) com término imediato da arritmia. ECG pós ablação sem bloqueio de ramo direito (figura 2B). Holter repetido após 2 meses não demonstrou recorrência das arritmias. CONCLUSÃO: A ocorrência de arritmias ventriculares originadas no ramo direito é rara. Descrevemos um caso de RIVA por mecanismo automático com origem no ramo direito tratada com sucesso por meio da ablação por cateter.


Assuntos
Arritmias Cardíacas , Feixe Acessório Atrioventricular , Ventrículos do Coração , Eletrocardiografia
3.
Arq. bras. cardiol ; 115(5 supl.1): 19-19, nov. 2020.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, LILACS, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1128980

RESUMO

FUNDAMENTO: As arritmias ventriculares (AV) constituem importante causa de orbimortalidade em portadores de cardiopatia estrutural. Apesar dos avanços terapêuticos, o tratamento desta condição continua sendo um desafio na prática clínica. Publicações prévias avaliaram o efeito da denervação simpática renal (DR) no manejo das AVs refratárias ao tratamento medicamentoso e por meio da ablação por cateter. Conduzimos uma revisão sistemática e metanálise para avaliar a eficácia e segurança deste tratamento. Métodos: Uma revisão sistemática da literatura foi realizada para identificar estudos que avaliaram o emprego da DR no tratamento de AVs refratárias. Artigos de revisão e estudos em animais foram excluídos. Os desfechos primários foram a redução do número de AVs (taquicardia ventricular e fibrilação ventricular) e redução do número de terapias pelo cardiodesfibrilador implantável (CDI). Alterações da pressão arterial e de função renal constituíram desfechos secundários de segurança. Resultados: Dez estudos (152 pacientes) foram incluídos na metanálise. No grupo de pacientes submetidos à intervenção, observou-se uma redução no número de AV, ATP, choques e terapias apropriadas pelo CDI de 3,53 eventos/paciente/mês (IC95% = -5,48 a -1,57), 2,86 eventos/paciente/mês (IC95% = -4,09 a -1,63), 2,04 eventos/paciente/mês (IC95% = -2,12 a -1,97) e 2,68 eventos/paciente/mês (IC95% = - 3,58 a -1,78), respectivamente. Complicações periprocedimento ocorreram em apenas 1,23% dos pacientes e não houve alterações significativas nas pressões arteriais sistólica e diastólica (redução de 3,3mmHg, IC95% = -7,1 a 0,4, e de 0,2mmHg IC95%= -3,6 a 4,1, respectivamente). Não se observaram variações significativas na função renal (queda de 0,22mg/dL na creatinina sérica, IC95%= -0,48 a 0,05, e aumento de 2,37 mL/min/1.73m2 na taxa de filtração glomerular, IC95%= -9,98 a 14,71). Conclusões: A denervação simpática renal associou-se a uma redução do número de arritmias ventriculares e terapias apropriadas pelo CDI. O procedimento se mostrou seguro, com poucas complicações e eventos adversos.


Assuntos
Taquicardia Ventricular , Denervação
4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 123-123, abr-jun., 2020.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1116807

RESUMO

INTRODUÇÃO: Historicamente, a cardiopatia congênita traz redução da qualidade de vida da criança portadora da patologia. Com o aprimoramento das formas de correção, estes pacientes apresentam melhor sobrevida, de forma que hoje há mais adultos com cardiopatia congênita. A prática de atividade física vem sendo encorajada nesses pacientes. Relatamos um caso de um paciente portador de cardiopatia congênita cianótica corrigida nos primeiros dias de vida, atualmente praticante de atividade física. Relato de caso: Paciente masculino, 26 anos, com dextro transposição de grandes artérias (DTGA), comunicação interatrial e persistência do canal arterial. Aos 09 dias de vida, submetido a procedimento para correção da cardiopatia, por meio da cirurgia de Jatene (CJ) com manobra de Lecompte. Aos 18 anos manifestou desejo de praticar atividade física, sendo feita avaliação pré-participação. Cintilografia do Miocárdio com ausência de sinais de isquemia; Teste ergométrico (TE) com boa capacidade funcional, Extras sístoles ventriculares isoladas e raras; ecocardiograma transtorácico dentro da normalidade. Atualmente realiza atividade física resistida (musculação 80 min por dia, 6 dias por semana), sem sintomas durante a prática ou o repouso. Em exames atuais observa--se: TE em ritmo atrial multifocal, sem alterações sugestivas de isquemia, com boa capacidade aeróbica (16,2 METs e VO2 56 mL/kg. min); Ressonância miocárdica com câmaras cardíacas de dimensões preservadas, função sistólica biventricular preservada, ausência de áreas de edema, gordura ou fibrose. DISCUSSÃO e CONCLUSÃO: A DTGA corresponde a cerca de 8% de todas as cardiopatias congênitas, com alto índice de letalidade antes do surgimento de correções cirúrgicas, chegando a 90% de mortalidade no primeiro ano de vida. Inicialmente reduzia-se danos da DTGA através de correção atrial. Com o desenvolvimento da CJ (ou switch arterial) houve melhora progressiva do prognóstico e qualidade de vida, principalmente se realizada nos primeiros dias de vida. Devido a isso, muitos pacientes submetidos à CJ praticam exercícios físicos ou atividades competitivas, tornando o acompanhamento um desafio para o cardiologista, visto que não há evidências robustas sobre os impactos de tais atividades a longo prazo. Conclui-se a importância de seguimento com exames periódicos de tais pacientes, com coleta de dados e a necessidade de mais estudos para este cenário.


Assuntos
Exercício Físico , Transposição das Grandes Artérias , Cardiopatias Congênitas
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